Data do post: 11/02/2018 - 08:40
Com público reduzido escolas do Grupo Especial de Manaus fazem desfile morno no Sambódromo
O público em massa não compareceu ao desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial de Manaus, que ocorreu neste sábado, 10 e na madrugada de domingo, 11. A chuva também deixou o clima morno nas arquibancadas vazias.
Segundo a PolÃcia Militar, cerca de 28 mil pessoas passaram pelo local, entre 19h00 e 06h00 da manhã, ou seja, a concentração de expectadores foi inferior no local, em determinados momentos da festa. A primeira escola a pisar na passarela, A Sem Compromisso, desfilou com as arquibancadas completamente vazias.
As arquibancadas especÃficas, escolhidas pelas torcidas organizadas, só ganhavam público horas antes da agremiação entrar. Depois esvaziava novamente, e foi assim até metade da madrugada. Da metade da festa em diante o público sumiu e as duas últimas escolas desfilaram apenas pela obrigação.
Andanças de Cigano fez um desfile técnico, mas dentro dos moldes das grandes escolas. A agremiação tem crescido nos últimos anos, dada a força de sua comunidade.
Aparecida fez uma homenagem a Maués em um desfile grande, com 4 carros e 2 tripés. Visivelmente chamou a atenção pela cenografia quando preencheu toda a pista do sambódromo. O último carro, que trazia uma homenageada, apresentou problemas no acabamento e entrou na avenida com ferros a mostra.
A Grande FamÃlia, da Zona Leste fez uma homenagem a Colômbia e apresentou um desfile empolgante. O desfile foi transmitido nacionalmente para todo o paÃs vizinho, em parceria com a RecorTV. Mesmo com o desfile empolgado, a ferradura do Sambódromo não ficou lotada pela torcida, como nos anos anteriores.
Reino Unido trouxe um desfile para os professores em uma bela homenagem. Com mais de 4 mil brincantes, a escola sentiu dificuldades em organizar a festa dentro da pista. Em determinado momento não havia nenhum carro alegórico na passarela, apenas alas, o que visivelmente prejudicou a plástica e a harmonia.
Vitória Régia fez um desfile empolgante para sua torcida, falando sobre o trabalho dos advogados. Alvorada foi a penúltima a pisar no Sambódromo. Vila da Barra encerrou a festa já na manhã de domingo. Recente no grupo especial, a Vila tenta um lugar permanente entre as escolas de elite, e tentou provar isso no encerramento do desfile.
A reforma prometida para o Sambódromo não foi concluÃda, conforme anunciada. Era visÃvel várias deformidades na pista, palco da festa. Isso pode ser um grande problema para as passistas que desfilam de saltos, botas, e para cadeirantes que participam do desfile. A pista recebeu apenas uma pintura.
Quem foi ao Sambódromo encontrou dificuldades para estacionar. O local não oferece estacionamento. O estacionamento deu lugar ao Centro de Convenções Vasco Vasquez, contruÃdo no espaço que antes servia para os foliões guardarem seus carros.
É visÃvel a decadência da festa, o abandono do sambódromo, a queda de público, a falta de estacionamento, a qualidade e acabamento dos carros alegóricos, a quantidade de alegorias apresentadas na avenida.
Escolas do Grupo Especial se apresentando com três alegorias, nem de longe lembram o Carnaval de Ouro, de elite, apresentado pelas agremiações na década de 90, até inÃcio dos anos 2000, quando Manaus era apontada pelos próprios brincantes e especialistas no assunto, como tendo o segundo melhor desfile do Brasil. O desfile apresentado neste sábado não consegue chegar ao nÃvel de um Grupo de acesso A ou B em comparação com Escola de São Paulo ou Rio de Janeiro.
Hoje o folião prefere ficar em casa por vários fatores: desvalorização do desfile, problemas de acesso ao local, e violência.
Segundo a PolÃcia Militar, cerca de 28 mil pessoas passaram pelo local, entre 19h00 e 06h00 da manhã, ou seja, a concentração de expectadores foi inferior no local, em determinados momentos da festa. A primeira escola a pisar na passarela, A Sem Compromisso, desfilou com as arquibancadas completamente vazias.
As arquibancadas especÃficas, escolhidas pelas torcidas organizadas, só ganhavam público horas antes da agremiação entrar. Depois esvaziava novamente, e foi assim até metade da madrugada. Da metade da festa em diante o público sumiu e as duas últimas escolas desfilaram apenas pela obrigação.
Andanças de Cigano fez um desfile técnico, mas dentro dos moldes das grandes escolas. A agremiação tem crescido nos últimos anos, dada a força de sua comunidade.
Aparecida fez uma homenagem a Maués em um desfile grande, com 4 carros e 2 tripés. Visivelmente chamou a atenção pela cenografia quando preencheu toda a pista do sambódromo. O último carro, que trazia uma homenageada, apresentou problemas no acabamento e entrou na avenida com ferros a mostra.
A Grande FamÃlia, da Zona Leste fez uma homenagem a Colômbia e apresentou um desfile empolgante. O desfile foi transmitido nacionalmente para todo o paÃs vizinho, em parceria com a RecorTV. Mesmo com o desfile empolgado, a ferradura do Sambódromo não ficou lotada pela torcida, como nos anos anteriores.
Reino Unido trouxe um desfile para os professores em uma bela homenagem. Com mais de 4 mil brincantes, a escola sentiu dificuldades em organizar a festa dentro da pista. Em determinado momento não havia nenhum carro alegórico na passarela, apenas alas, o que visivelmente prejudicou a plástica e a harmonia.
Vitória Régia fez um desfile empolgante para sua torcida, falando sobre o trabalho dos advogados. Alvorada foi a penúltima a pisar no Sambódromo. Vila da Barra encerrou a festa já na manhã de domingo. Recente no grupo especial, a Vila tenta um lugar permanente entre as escolas de elite, e tentou provar isso no encerramento do desfile.
A reforma prometida para o Sambódromo não foi concluÃda, conforme anunciada. Era visÃvel várias deformidades na pista, palco da festa. Isso pode ser um grande problema para as passistas que desfilam de saltos, botas, e para cadeirantes que participam do desfile. A pista recebeu apenas uma pintura.
Quem foi ao Sambódromo encontrou dificuldades para estacionar. O local não oferece estacionamento. O estacionamento deu lugar ao Centro de Convenções Vasco Vasquez, contruÃdo no espaço que antes servia para os foliões guardarem seus carros.
É visÃvel a decadência da festa, o abandono do sambódromo, a queda de público, a falta de estacionamento, a qualidade e acabamento dos carros alegóricos, a quantidade de alegorias apresentadas na avenida.
Escolas do Grupo Especial se apresentando com três alegorias, nem de longe lembram o Carnaval de Ouro, de elite, apresentado pelas agremiações na década de 90, até inÃcio dos anos 2000, quando Manaus era apontada pelos próprios brincantes e especialistas no assunto, como tendo o segundo melhor desfile do Brasil. O desfile apresentado neste sábado não consegue chegar ao nÃvel de um Grupo de acesso A ou B em comparação com Escola de São Paulo ou Rio de Janeiro.
Hoje o folião prefere ficar em casa por vários fatores: desvalorização do desfile, problemas de acesso ao local, e violência.
Imagem da capa: Divulgação d24AM
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