Suspeito de roubar milhões do povo amazonense já está solto







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Data do post: 23/12/2017 - 11:05

Suspeito de roubar milhões do povo amazonense já está solto!

A Justiça Federal indeferiu o pedido de prisão preventiva de quatro investigados na operação "Maus Caminhos", incluindo o médico Mouhamad Moustafá e o ex-chefe da Casa Civil, Raul Zaidan. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que eles já foram liberados.

Além de Moustafá e Zaidan, a decisão também envolve Keytiane Evangelista e José Duarte Filho. No documento, o juiz plantonista Wendelson Pereira Pessoa pontua que não foram verificados "fatos novos aptos à decretação de prisão preventiva dos investigados".

Moustafá, Zaidan e Duarte saíram na manhã deste sábado (23) do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM II). Keytiane também foi liberada do CDP Feminino (CDPF).



Investigação

O grupo é suspeito de participar de um esquema de desvio de verbas na Saúde do Estado. A "Maus Caminhos" foi deflagrada em 2016. Ex-secretários e o ex-governador José Melo (Pros) estão entre os presos ao longo das três fases da operação.

Os investigados possuíam contratos firmados com o Governo do Estado para a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Campos Sales, em Manaus; da Maternidade Enfermeira Celina Villacrez Ruiz, em Tabatinga; e do Centro de Reabilitação em Dependência Química (CRDQ) do Estado do Amazonas, em Rio Preto da Eva. A gestão dessas unidades de saúde era feita pelo Instituto Novos Caminhos (INC), instituição qualificada como organização social.

A investigação que apontou a existência da fraude iniciou a partir de uma análise da Controladoria Geral da União (CGU) sobre a concentração atípica de repasses do Fundo Estadual de Saúde ao INC.

Segundo a PF, o grupo utilizava o instituto para fugir dos procedimentos licitatórios regulares e permitir a contratação direta de empresas prestadoras de serviços de saúde administradas, direta ou indiretamente, por Mouhamad Moustafa, apontado como chefe do esquema.

As investigações que deram origem à operação demonstraram que, dos quase R$ 900 milhões de reais repassados, entre 2014 e 2015, pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) ao Fundo Estadual de Saúde (FES), mais de R$ 250 milhões de reais teriam sido destinados ao INC.



Reportagem do G1 Amazonas




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