Casos de leptospirose aumentaram 33% no Amazonas em 2017, segundo a FVS







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Data do post: 29/12/2017 - 11:55

Casos de leptospirose aumentaram 33% no Amazonas em 2017, segundo a FVS

Os casos de leptospirose no Amazonas aumentaram 33% este ano, segundo dados divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS/AM). Com o excesso de chuva na capital, os riscos de contração da doença podem aumentar. O monitoramento desses casos é realizado pela Secretaria de Estado da Saúde.


Fotos: Divulgação.


De acordo com a FVS/AM, foram notificados 185 casos da doença no estado. No mesmo período do ano passado, o número de casos chegou a 139.

O levantamento apontou, ainda, que 135 casos de leptospirose contabilizados este ano foram em Manaus.

Casos de leptospirose

Ano Casos
2017 185*
2016 139

* 135 foram na capital


A Secretaria Municipal de Saúde informou que como parte das ações de prevenção e controle nas áreas afetadas pela cheia no início do ano, a Semsa realizou um trabalho com as ações de coleta e análise de água para consumo humano, aplicação de raticida para diminuição da população de roedores, orientação com entrega de folder informativo em todos os bairros da cidade sobre como proceder se houver o contato com água da cheia e identificação de sinais e sintomas de leptospirose e hepatite A.

Sobre a doença

A leptospirose é uma infecção bacteriana que se dá pelo contato direto com a urina de animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele, disseminando-se na corrente sanguínea.

Na forma leve apresenta febre, dor no corpo e dor de cabeça. Nas formas graves, apesar de iniciar da mesma forma, a enfermidade evolui para sintomas como: icterícia (a pele e olhos ficam amarelados), diminuição da diurese, tosse, falta de ar e sangramentos.


Cuidados

FVS/AM salientou a necessidade de evitar o contato com a água das enchentes e fazer uso do hipoclorito de sódio. O cuidado deve ser redobrado em domicílios localizados em áreas alagadas.

  • desinfetar com água sanitária ambientes que tenham sofrido inundações;
  • realizar o descarte de alimentos perecíveis presentes no local alagado ou com lama;
  • proteger as mãos e os pés com botas, luvas ou plásticos.


*G1




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