Data do post: 22/12/2017 - 13:22
Cuidado com o que você comenta nas redes sociais. Adolescente foi morta depois de comentar foto em que armas eram exibidas na internet, no bairro Fazendinha, em Manaus
Libian Fabrinne Baraúna Veras foi apresentada em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (22), na Delegacia Especializada em HomicÃdios e Sequestros (DEHS). Ela não quis comentar as acusações.
De acordo com o delegado adjunto da DEHS, Torquato Mozer, outras duas pessoas identificadas como Adriano Penedo da Silva, 23, e Fernando Bezerra de Souza Bentes, 19, também possuem envolvimento com o homicÃdio.
"A vÃtima foi encontrada com o corpo carbonizado na região do Canaranas, onde em um segundo momento, Adriano Penedo e Fernando Bezerra se apresentaram no 13º DIP (Distrito Integrado de PolÃcia) e contaram suas versões sobre o caso. Ali, eles alegaram que, de fato, são os autores do delito e que a morte ocorreu em razão de ciúmes de Fernando com Mirelle, a sua namorada à época do fato", informou o delegado.
Ainda segundo Mozer, na verdade, a motivação do crime foi em decorrência da postagem que a vÃtima fez da arma em uma rede social.
"De acordo com os processos investigativos, somados aos depoimentos, entendemos que de fato houve a morte, mas aquele depoimento era uma história de cobertura dos dois para que não se aparecesse o nome da mandante e também executora do crime, Libian. A motivação do crime, na verdade, ocorreu em razão de uma postagem no Facebook de uma arma pertencente a alguém daquela pequena facção criminosa e essa postagem gerou uma discussão entre as pessoas envolvidas no delito", explicou Mozer.
Segundo as investigações da polÃcia, Libian determinou que Fernando e Adriano atraÃssem a vÃtima para o local do crime.
"Ela [a suspeita] determinou que Fernando e Adriano chamassem a vÃtima para a execução do seu plano maquiavélico de matá-la. No momento em que ambas chegaram na região da Fazendinha, a vÃtima foi torturada, esfaqueada e escalpelada. Em um primeiro momento, houve a tentativa de enterrar a mesma, o que não foi possÃvel. Então, os mesmos decidiram queimar o corpo com o intuito de ocultar provas", contou o delegado.
A suspeita foi indiciada por homicÃdio. Ela já tem passagem na polÃcia por tráfico de drogas e cumpre pena em regime aberto. Ela será encaminhada para o Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF).
Fernando possui passagem na polÃcia por roubo e Adriano por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Eles já assumiram a autoria do crime. No momento ainda estão em liberdade, mas com mandado de prisão em aberto.
G1
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